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POVOAMENTO

 

Era início do século XVII quando surgiu um núcleo populacional às margens do rio Curimataú, resultado da instalação de uma hospedaria pertencente aos primeiros moradores que ali chegaram.
A hospedaria destinava-se ao descanso dos boiadeiros, vindos da Paraíba e de Pernambuco, quando passavam pela região com seus rebanhos. O crescimento da povoação foi aumentando quando muitos boiadeiros que por ali passavam, fixaram moradia.
No início o povoado foi chamado de Urtigal, segundo historiadores, pela quantidade de urtigas existentes no local. Logo depois seu nome foi mudado para Anta Esfolada, em virtude de alguns fatos ocorridos na localidade, e contados pelo historiador Manoel Dantas, que diz: "existia no território uma anta com espírito maligno. Em determinado dia um astuto caçador conseguiu prender o animal numa armadilha. Na ânsia de tirar o feitiço da anta, o caçador partiu para esfolar o animal vivo.
Mas logo no primeiro talho a anta conseguiu escapar, deixando para trás sua pele e penetrando mata adentro". Tornando-se o terror daquelas paragens e sem que o povoado conhecesse outra denominação, continuava sendo chamado de Anta Esfolada, até que um missionário conhecedor de artes diabólicas e do exorcismo, percebendo que o demônio fazia mal àquela terra, através do corpo da anta, adquiriu galhos de inharé vindos de Santa Cruz, fez uma cruz e fincou no ponto mais alto da vereda por onde o animal costumava passar.
O animal não mais apareceu e o povoado foi denominado definitivamente de Nova Cruz

 

 

RELIGIOSIDADE

 

Conforme a atual divisão feita pela Igreja Católica, Nova Cruz está inserido na oitava zonal da Arquidiocese de Natal, sendo a sede da Paróquia da Imaculada Conceição, que foi criada em 12 de março de 1868 e também abrange o município de Lagoa d'Anta. No censo de 2010, o catolicismo romano era a religião predominante em Nova Cruz, com 29 612 adeptos, ou 83,44 % da população municipal.

Nova Cruz também os mais diversos credos protestantes reformados. Em 2010, 3 928 habitantes (11,07 %) eram evangélicos, sendo 2 658 pertencentes às evangélicas de origem pentecostal, 255 às de missão e 1 016 a outras igrejas. Além do catolicismo romano e do protestantismo, também havia 1 338 sem religião (3,74 %) - dentre os quais nove ateus (0,03 %) -, 168 testemunhas de Jeová (0,47 %), 143 católicos ortodoxos (0,4 %), 114 seguidores de outras religiosidades cristãs, 64 católicos apostólicos brasileiros(0,18 %) e 35 umbandistas e candomblecistas (0,1 %). Outros 32 tinham religião indeterminada ou múltiplo pertencimento e 28 não souberam.

 

CULTURA: ARTESANATO, FESTAS E EVENTOS.

 

O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural novacruzense. Em várias partes do município é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local. Alguns grupos reúnem diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato. Algumas dessas exposições ocorrem na Casa da Cultura.

Nova Cruz realiza uma diversa quantidade de eventos todos os anos. Entre eles, destacam-se a festa de São Sebastião; a festa de Nossa Senhora da Piedade; a festa de São Pedro; a festa de emancipação política; a festa da Imaculada Conceição (padroeira municipal) e a festa de Santa Luzia.

A HISTÓRIA

FOTOS HISTÓRICAS

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